segunda-feira, novembro 28, 2005

48 - RUA DO BECO

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Eis a verdadeira porta da Rua do Beco. Um refúgio, a alguns km de Lisboa onde o nosso amigo pode passar uns fins de semana tranquilos e serenos, com vento frio do norte e tudo.
Uma porta que faz parelha com uma janela, ambas num enquadramento com algum sabor rural que não existe na grande metrópole onde ela normalmente habita.

Na grande cidade, acontece isto:
"Quando vim morar para este local, em 1973, havia uma rua asfaltada. Hoje, sobra uma nesga de pinhal (sobrevivente a vinte anos de incêndios) e uma pequena faixa, sob cabos de alta tensão, disputada por hipermercados e armazéns.Então podíamos passear por quintas e hortas, descansar à sombra de freixos e salgueiros que ladeavam dois ribeiros ainda pouco poluídos."
Mas aqui, o que aqui nos mostra é a casa da aldeia, onde ainda não se perderam as qualidades que admira.
Ali dentro descansa, quando pode, também, um pai extremoso que não deixa de apoiar incondicionalmente a filhota que está a dar os primeiros passos na função docente, o que, como se sabe, não é "pera doce".

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